Tudo começou há muito tempo! O Poder Superior, Deus como cada um O concebe é amor puro. Por nos amar muito esse Amor entrou em Ação e agindo em Bill e Bob deu início nossa Irmandade.
Por amor um membro de A. A. entra em ação e traz a mensagem para o Brasil. Também por amor uma companheira faz o mesmo, trazendo a mensagem de A. A. para o Paraná.
Amor sem obras não é amor. Se não agirmos, se nada fizermos, o nosso amor é fútil, efêmero, sem vida. O amor dá vida, por exemplo: o amor da esposa, o amor dos filhos e o amor de Alcoólicos Anônimos.
Quando ingressamos em A. A. vamos praticando os Passos sugeridos para a recuperação e, através deles vamos nos desenvolvendo espiritualmente. Ao praticarmos os Doze Passos, vamos marchando em direção a um tipo de amor que não tem preço.
Na prática destes Passos, frutos da Ação do Amor de Deus, adquirimos, ou melhor, descobrimos em nós o verdadeiro amor: “amor paciente, bondoso, que não tem inveja, que não é orgulhoso, nem arrogante, nem escandaloso. Amor que não busca seus próprios interesses, não se irrita e nem guarda rancor. Amor que tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”.
Ao despertarmos espiritualmente, graças a estes Passos, chegamos à conclusão de que é hora de colocarmos esse “Amor em Ação”.
Procuramos então, transmitir a mensagem aos alcoólicos que ainda sofrem e praticar os princípios de A. A. em todas as nossas atividades.
Graças a esse “Amor em Ação” é que nossa Irmandade cresce a cada dia e cada vez mais irmãos e irmãs alcoólicos estão sendo salvos das garras da doença do alcoolismo.
Cada um de nós tem uma DIVIDA DE GRATIDÃO para com aqueles que nos deram o “amor em Ação”: é como diz o ditado, amor com amor se paga.
Por isso devemos cada vez mais entrar em ação e levar este amor e a mensagem de A. A. até os confins do mundo; como está escrito: “Ide, pois, e ensina a todas as nações, ensinando-as a observar tudo o que vos prescrevi; eis que estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo.”
Esta é a única forma de pagar a dívida: ajudar os outros sem nada pedir em troca. Não há dinheiro no mundo que pague a nossa sobriedade.
Pela doença ingressamos nesta Irmandade e nos tornamos irmãos e irmãs. Perante o Poder superior, Deus como nós O concebemos, o qual podemos chamar de Pai, somos todos irmãos e irmãs, por isso, convido a todos, para que, sempre de mãos dadas, como membros de uma mesma família, fazermos a declaração da responsabilidade, dizendo a uma só voz:
“Quando qualquer um, seja onde for, estender a mão pedindo ajuda, quero que a mão de A. A. esteja sempre ali. E por isso, eu sou responsável.”
A paz esteja com todos e que o Senhor nos abençoe e nos guarde.
(Fonte: Revista Vivência – 114 – Jul./Ago. 2008 – Hermes F/Curitiba/PR)