Box 4-5-9, Outono (Set.) / 2013 (pág. 1-2) =>https://www.aa.org/sites/default/files/newsletters/sp_box459_fall13.pdf
Título original: “¿Tiene su grupo um coordinador de literatura? ”
Desde a publicação do Livro Grande (nosso Livro Azul – Junaab, código 102) em 1939, a literatura de A.A. tem levado a mensagem a incontáveis alcoólicos ao redor do mundo – e o fez sem as costumeiras estratégias mercadológicas e de publicidade que editoras alheias costumam empregar, e que são consideradas fundamentais para qualquer empreendimento editorial.
Então, como isso foi conseguido? Os livros, os folhetos e outros materiais de serviço chegam às mãos dos alcoólicos agradecidos que precisam deles. Nossa mensagem básica na forma impressa é levada eficazmente de uma comunidade de A.A. para outra. A literatura facilita soluções de forma clara e concisa àqueles que sofrem nas garras do alcoolismo.
Há muitos que digam que – como a maioria das coisas em A.A., tudo começa no Grupo, onde os principiantes, céticos e ainda tremendo, são introduzidos aos muitos recursos úteis de A.A. Por isso cabe perguntar, seu Grupo tem um coordenador de literatura? Alguém que possa ensinar aos seus companheiros de Grupo a ampla variedade de materiais aprovados pela Conferência de Serviços Gerais, recomendar materiais aos principiantes interessados que procuram uma identificação imediata, e instalar expositores de literatura ou reunir materiais em um pacote especial para os recém-chegados?
A Conferência de Serviços Gerais de 1968 (EUA/Canadá),reconhecendo a importância de incentivar os Grupos a indicar coordenadores de literatura, aprovou uma Ação Recomendável que diz: “Com a finalidade de reforçar nossa rede de representantes de literatura e assegurar que a literatura esteja disponível nas reuniões, incluindo catálogos e formulários para fazer pedidos de livros e cassetes que os membros individualmente desejem conseguir, é sugerido que os Grupos nomeiem coordenadores de literatura”.
Porém, a alguns Grupos não conseguem sempre seguir esta sugestão com facilidade. Em uma assembleia celebrada em 2011, Laura V., Delegada da Área 38 descreveu a situação a situação do seu Grupo base em Sikeston, Missouri, situação esta que ela espera ver mudar.
“Deixem-me começar dizendo alguma coisa a respeito do meu Grupo base. Somos aproximadamente de 20 a 25 membros e, no máximo, de seis a oito participam da reunião de serviço mensal. Na época das eleições costuma ser difícil preencher todos os encargos e o de coordenador de literatura não é considerado prioritário. A compra de literatura é difícil porque o Escritório de Serviços Locais mais próximo fica a 240 km de distância e, ás vezes acrescentamos o nosso pedido ao de outros Grupos do Distrito. Além disso, frequentemente andamos curtos de dinheiro e temos apenas o suficiente para pagar o aluguel e cobrir outros gastos; por isso, temos que aguardar juntar fundos suficientes para fazer um pedido.
Não digo isto para ganhar simpatias, mas para passar-lhes uma imagem realista dos desafios que muitos Grupos rurais da nossa área enfrentam e talvez alguns pequenos Grupos metropolitanos também”.
Entretanto, Laura não está satisfeita com essa imagem de A.A. no seu povoado e continua dizendo: “Mas, como seria meu Grupo se tivesse um coordenador de literatura que pudesse participar do comitê de literatura onde teria condições de coordenar um pedido de literatura junto com outros coordenadores de literatura de seus Grupos. E, se estes coordenadores de literatura de Grupo e Distrito pudessem participar de um comitê de literatura da Área com seus companheiros e ajudar os membros a se informar a respeito da literatura disponível aprovada pela Conferência e a participar no serviço da Área? Acredito que a literatura chegaria a ser uma parte mais acessível e dinâmica dos nossos Grupos”, concluiu Laura.
De acordo com o comentário de Laura, pedir publicações aprovadas pela Conferência e outros materiais ao Escritório de Serviços Gerais o ao Escritório de Serviços Locais e assegurar que estejam adequadamente expostos nas reuniões de A.A. é apenas um aspecto do serviço de literatura. Estas atividades podem ser ampliadas ao nível de área e Distrito para incluir exposições de literatura focadas no serviço para uma ampla variedade de eventos, entre eles, assembleias de Distrito, fóruns e oficinas. Alguns coordenadores de literatura de Grupo de Distrito podem-se reunir para organizar oficinas e fóruns focados em algum aspecto particular da Irmandade. Uma ideia seria passar uma tarde compartilhando a respeito da história de A.A., tal como é contado no livro “A.A. Atinge a Maioridade” (Junaab, código 101) ou “O Dr. Bob e os Bons Veteranos” (Junaab, código 116). Alguns Grupos organizam sessões para assistir vídeos e filmes de A.A. para celebrar o aniversário do Grupo, come está descrito no seguinte estrato de um artigo publicado no número de janeiro de 2001 da revista Grapevine a respeito do Grupo Aceitação de Montreal, Canadá:
“Faz alguns anos, para comemorar o nono aniversário do nosso Grupo, a última quarta-feira do mês de maio, decidimos celebrar de uma maneira especial, diferente do que costumam fazer outros Grupos da Área de Montreal. No lugar de comprar um bolo enorme e convidar para falar um membro de trocentos anos de sobriedade, convidamos nosso cofundador, Bill W. para vir a contar sua própria história.
Pedimos ao Escritório de Serviços Gerais de Nova York uma cópia em 16 mm do filme “A História de Bill”, alugamos uma sala grande e servimos batatas fritas, pipoca, refrigerantes, chá e café. Assistiram entre 75 e 100 companheiros alcoólicos que tínhamos convidado através do boletim da Área. Na semana seguinte, o filme foi o nosso tema de discussão. Para vários membros, esta experiência foi muito comovente e ao ouvir falar o homem que nos tinha salvado a vida, muito não contiveram as lágrimas.
Animados por esta experiência, no ano seguinte passamos o curta “Rap With Us”, um filme aprovado pela Conferência destinado especialmente aos jovens. E no ano seguinte, pusemos o vídeo “Esperança: Alcoólicos Anônimos”. Em cada ocasião, falamos a respeito do vídeo depois de assisti-lo e convidamos os espectadores para fazer comentários a respeito”.
Há muitas maneiras de levar a mensagem através da literatura de A.A. e ter um coordenador de literatura é uma maneira de abrir a porta.
Para mais informações sobre o encargo de coordenador de literatura, consulte o folheto “O Grupo de A.A. – Onde tudo começa”(Junaab, código 205), ou visite o sítio da Web de A.A. do ESG em www.aa.org para ver os guias sobre a literatura de A.A.